O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, divulgou neste sábado (26/11) um comunicado comentando a morte de Fidel Castro em que classifica o líder cubano como um “ditador brutal que oprimiu seu povo por mais de seis décadas”.
Trump, disse que “as tragédias, mortes e a dor causadas por Fidel Castro não podem ser apagadas”, mas que seu governo “fará o que puder para garantir que o povo cubano possa finalmente começar sua jornada em direção à prosperidade e à liberdade”.
O presidente eleito já afirmou que pretende revisar a aproximação entre EUA e Cuba promovida pelo atual presidente norte-americano, Barack Obama, e o presidente cubano, Raúl Castro, desde dezembro de 2014.
Agência Efe / Arquivo
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, condenou legado de Fidel Castro
Em sua nota, Trump reconheceu o apoio de muitos cubano-americanos opostos à Revolução Cubana durante sua campanha eleitoral e afirmou sua “esperança de um dia próximo ver uma Cuba livre”.
O comunicado do presidente eleito dos EUA veio horas depois de sua primeira manifestação sobre a morte do líder cubano: um post em seu perfil no Twitter com a frase “Fidel Castro está morto!”.
Fidel Castro is dead!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 26 de novembro de 2016
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Leia a íntegra do comunicado de Donald Trump, traduzido para o português:
“Hoje, o mundo marca o falecimento de um ditador brutal que oprimiu seu povo por quase seis décadas. O legado de Fidel Castro é um de esquadrões de fuzilamento, roubos, sofrimentos inimagináveis, pobreza e a negação de direitos humanos básicos.
Embora Cuba siga sendo uma ilha totalitária, é minha esperança de que hoje marque um movimento para se distanciar dos horrores suportados por muito tempo, e em direção a um futuro em que o maravilhoso povo cubano finalmente viva na liberdade que eles tão ricamente merecem.
Mesmo que as tragédias, as mortes e a dor causadas por Fidel Castro não possam ser apagadas, nossa administração fará tudo o que puder para garantir que o povo cubano possa finalmente começar sua jornada em direção à prosperidade e à liberdade. Eu me uno aos muitos cubano-americanos que me apoiaram tanto em minha campanha presidencial, inclusive a Associação de Veteranos Brigada 2506, que me apoiou publicamente, com a esperança de um dia ver uma Cuba livre.”