A dívida externa da Argentina, entre a pública e a privada, chegou aos 117,808 bilhões de dólares em 2009, com uma redução de 3,005 bilhões de dólares em relação ao terceiro trimestre desse ano, segundo dados oficiais divulgados hoje.
Os débitos do setor público e do Banco Central caíram 1,823 bilhão de dólares, que se somaram a uma redução de 819 milhões de dólares nos das empresas e de 363 milhões de dólares nos do setor financeiro privado, disse o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) em seu relatório da balança de pagamentos.
O relatório, que não discrimina o montante da dívida externa entre pública e privada, assinalou também que o Banco Central fechou 2009 com reservas monetárias no valor de 47,967 bilhões de dólares, com uma redução de 77 milhões de dólares frente ao terceiro trimestre desse ano.
Assinalou que durante o ano passado, a Argentina alcançou um superávit comercial de 18,620 bilhões de dólares, com uma alta anualizada de 20%, como consequência de exportações no valor de 55,750 bilhões de dólares (20% menos) e importações de 37,130 bilhões de dólares (32% menos).
O organismo oficial assinalou que a conta corrente do balanço de pagamentos fechou 2009 com 11,292 bilhões de dólares, com uma melhora de 60,4% frente ao resultado de 2008.
A conta corrente é a medição mais ampla do comércio exterior de um país e inclui a troca de bens e serviços e os fluxos de investimento.
Durante o ano passado, a economia da Argentina cresceu 0,9%, 3,1 pontos percentuais menos que o calculado no Orçamento Nacional desse ano, segundo outro relatório do Indec.
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