A possibilidade de alterar a constituição do Panamá para favorecer a reeleição presidencial é rejeitada por 48,5% dos panamenhos, segundo estudo divulgado hoje (9) pelo instituto de pesquisa Dichter and Neira. Por outro lado, 44,3% se manifestaram a favor da medida, o que revela um eleitorado rachado.
A sondagem, realizada com 1,2 mil pessoas no país, no início de março, questionou a opção de um segundo mandato consecutivo para o atual presidente, Ricardo Martinelli.
Em março, Martinelli teve índice de aceitação de 69,2%, muito próximo do mês anterior, mas sem recuperar-se da queda de 13 pontos que teve de janeiro para fevereiro. Em relação ao trabalho do governo no conjunto, 65,5% deram avaliação favorável contra 31,2% que reprovam o governo.
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Na pesquisa, 69,4% dos panamenhos se disseram a favor da reforma curricular no sistema de educação, considerando que melhorará a qualidade do processo de ensino.
Os analistas estimam que os números podem variar a curto prazo, levando em conta uma eventual aprovação das reformas tributárias, que incluem ajustes questionados por diversos setores da sociedade. Mesmo assim, está latente o tema da falta de segurança pública, apesar dos esforços da polícia para enfrentar atos criminosos.
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