Autoridades cubanas prenderam ao menos três pessoas, residentes de Havana, capital do país, que aplicavam golpes em plataformas de bancos digitais, violando o acesso às contas de centenas de pessoas.
Segundo o jornal Granma, os golpistas foram presos no final de dezembro, quando estes confessaram o envolvimento no esquema, que violou prejudicou contas de cerca de 351 pessoas.
No momento da apreensão, junto aos criminosos, foi encontrado os celulares utilizados para a prática do crime e cartões magnéticos.
Durante 2021, ainda de acordo com o periódico, aumentaram as denúncias de fraudes contra usuários que utilizam bancos digitais. Para o Granma, há uma vulnerabilidade da população em termos de segurança e proteção de suas senhas, já que Cuba avança no desenvolvimento do comércio eletrônico.
Foi constatado que tiveram denúncias de golpe em 11 províncias de Cuba, após os clientes detectarem o sumiço de certa quantia de dinheiro das suas contas bancárias sem o seu consentimento.
De forma preliminar, as autoridade do país apuraram que os detentos puderam acessar os dados pessoais das vítimas em registros na internet. Ao ter contato com as informação, eles comparavam com os das plataformas digitais e, caso a posse de conta fosse positiva, faziam tentativas aleatórias de acertar as senhas, muitas delas com números consecutivos, como 123456, ou datas de nascimento dos titulares.
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Segundo o Granma, aumentaram as denúncias de fraudes contra usuários que utilizam bancos digitais
Parte da atividade criminosa foi gerada a partir de postagens na internet, no qual os golpistas promovem a venda de moeda estrangeira a preços abaixo do mercado, por meio da criação de perfis em redes sociais com fotos e dados de vítimas anteriormente fraudadas, constituindo este procedimento uma espécie de gancho para atrair potenciais vítimas.
Quando contatados por interessados em adquirir tais moedas, os fraudadores se identificam como pessoas confiáveis, com clientes, interessados em solucionar problemas com total segurança e com comportamentos de acordo com a lei.
Os contatos foram efetuados por telefone ou através das redes sociais, nunca presenciais, assim como a forma de pagamento, sempre por transferência bancária.
Em resposta a estes incidentes, foi adotado no desde o ano passado um conjunto de medidas para reforçar a cibersegurança e a proteção dos clientes, reiterando a necessidade de aumentar a percepção de risco. Assim como, evitar fornecer dados pessoais a estranhos ou publicá-los em redes sociais que são usadas como fonte de informação e seleção de vítimas.
(*) Com Granma.