O líder líbio, Muamar Kadafi concedeu uma entrevista nesta segunda-feira (28/02) à imprensa internacional, na qual negou haver manifestações contrárias ao regime ou maiores distúrbios em Trípoli e que o povo líbio estaria disposto a “morrer por ele”.
Participaram da entrevista a jornalista Christiane Amanpour, da rede norte-americana ABC, e jornalistas britânicos da rede BBC e do jornal The Times.
Na entrevista, que ainda não foi transmitida na íntegra, o ditador disse ter sido traído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e surpreendido pelo fato de o Ocidente tê-lo abandonado “em sua luta contra os terroristas”.
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Seus partidários, pelo contrário, estariam dispostos a morrer por ele. “Minha gente me ama e morreria para me proteger”, afirmou.
Kadafi voltou a culpar a Al Qaeda pela revolta popular na Líbia. “Estou surpreso que tenhamos uma aliança com Ocidente para combater a Al Qaeda e que, agora que estamos lutando contra terroristas, nos abandonem”, disse Kadafi. “Talvez o que queiram é ocupar a Líbia”.
O líder líbio, há 42 anos no poder, também qualificou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como “uma boa pessoa”, mas que talvez tenha “informações equivocadas”.
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