Sob ameaça de, a qualquer momento, a Líbia sofrer intervenção militar internacional, o líder Muamar Kadafi afirmou hoje (19/03) que a ação é “inválida”. O recado de Kadafi, segundo ele, foi uma “mensagem urgente” para os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, Nicolas Sarkozy, e ao primeiro-ministro britânico, David Cameron. Norte-americanos, franceses e britânicos aprovaram a ação na Líbia.
O governo líbio insiste que está a respeitar o cessar-fogo. Porém, há relatos de que as forças leais a Kadafi ingressaram na região de Benghazi – que estava sob domínio da oposição – e que houve bombardeios intensos no centro e no sul da cidade.
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“Todo o povo líbio está comigo e está disposto a morrer por mim, os homens, as mulheres e as crianças”, afirmou Kadafi nas mensagens aos líderes políticos. Segundo ele, o recado era uma mensagem à comunidade internacional sobre a decisão, definida anteontem (17/03), pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, de impor uma zona de exclusão aérea e autorizar ação militar no país.
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