Após 34 dias de ausência pública, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, reapareceu no cenário político para lançar um plano de inclusão social destinado a jovens que não trabalham nem estudam. Com o projeto, o governo argentino dará cobertura mensal de 600 pesos (R$ 205) a 1,5 milhão de jovens desempregados entre 18 e 24 anos, como forma de incentivo para que voltem a estudar. “São os filhos do neoliberalismo e precisam do Estado”, disse a presidente, na Casa Rosada.,
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Agência Efe
Em aguardada aparição pública, Cristina Kirchner lançou projeto de assistência e inclusão social para jovens
O silêncio de Cristina Kirchner, que não aparecia em público há mais de um mês e não falava desde o dia 10 de dezembro, foi quebrado com três discursos seguidos. Dirigindo-se ao público, criticou os que questionaram sua ausência do espectro político — especulando, inclusive, que ela cancelaria sua viagem à reunião de cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), na próxima semana em Havana, o que não ocorreu.
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“Creio que o que querem fazer é assustar a sociedade”, disparou Cristina, em discurso de meia hora transmitido ao vivo em cadeia nacional.
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Aparição pública
A presidente tinha aparecido pela última vez em público no último dia 19 de dezembro, na cerimônia de posse de novos altos cargos das Forças Armadas argentinas.
Na semana seguinte viajou para sua residência da cidade sulina de El Calafate para as férias de final de ano e desde seu retorno, em 7 de janeiro, a chefe de Estado argentina só tinha mantido reuniões privadas na residência presidencial de Olivos com diferentes membros do governo.
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O chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, se manteve durante todo este tempo como cabeça visível do Executivo e insistiu que Cristina continuava à frente da gestão perante as criticas da oposição sobre um suposto “vazio de poder”
* Com informações da Agência Efe