Estudantes universitários e secundaristas chilenos, além de professores e sindicalistas, deram início na manhã desta terça-feira (09/08) a um novo protesto em Santiago reivindicando reformas no sistema educacional do país.
A concentração foi iniciada por volta das 8h na frente da Universidade de Santiago. Durante a madrugada e a manhã, manifestantes bloquearam diversas ruas e ergueram barricadas, o que já provocou a prisão de seis pessoas.
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A marcha principal começou às 11h30, com cerca de 10 mil pessoas. A passeata, que percorrerá alguns trechos da avenida Alameda, principal via da capital chilena, deve ser encerrada no Parque Almagro, onde mais de 50 mil manifestantes se reuniram no domingo em apoio à causa dos estudantes.
O protesto desta terça-feira foi autorizado pela Prefeitura, depois que as autoridades chegaram a um acordo consensual com os dirigentes estudantis, que cederam em relação ao trajeto.
Outras manifestações acontecem em outras cidades do país e reúnem milhares de estudantes. A previsão é de que as mobilizações se estendam até 15h.
As marchas foram convocadas na última sexta-feira pela Confech (Confederação dos Estudantes da Universidade do Chile) e pela associação de professores.
Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Imaginacción, pela Universidade Federico Santa María e pela rádio Cooperativa e publicada hoje, sete em cada 10 chilenos avaliam que a reforma educacional é prioritária e uma ampla maioria quer o fim da municipalização do ensino secundário e o fim da busca pelo lucro na Educação.
Os protestos começaram há cerca de dois meses, quando uma ampla mobilização estudantil, que chegou a reunir cerca de 400 mil pessoas nas ruas de todo o país pediam reformas não-liberalizantes no setor.
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