A Marinha dos EUA lançará na próxima sexta-feira (24/02) seu novo satélite MUOS-1, o primeiro de uma série de quatro dispositivos que buscam aprimorar as comunicações militares do país.
Devido aos fortes ventos e à densa camada de nuvens nos arredores da Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral, estado da Flórida, duas tentativas anteriores de lançamento foram suspensas na semana passada.
O foguete Atlas V, que impulsionará o satélite até o espaço, será levado nesta quinta-feira (23/02) à rampa de lançamento. Segundo fontes da Marinha, o lançamento deverá ocorrer amanhã às 20h15 (horário de Brasília). De acordo com a previsão meteorológica, a probabilidade de condições favoráveis para a operação é de 40%.
O satélite MUOS (sistema de objetivo para usuário móvel) pertence a uma nova geração do sistema de comunicações táticas em banda estreita. Foi desenhado para oferecer aos militares norte-americanos, em qualquer parte do mundo, uma amplitude de comunicação dez vezes maior que a atual.
A rede MUOS substituirá o sistema atual de comunicações táticas, conhecido como UFO. Dois dos satélites da rede UFO já não funcionam há anos.
O programa MUOS é desenvolvido pela empresa Lockheed Martin Space Systems, de Sunnyvale, na Califórnia. No ano de 2004, ela assinou um contrato de 2,1 bilhões de dólares para a fabricação dos dois primeiros satélites e de seus elementos de controle terrestre.
Essa negociação contemplou outros três itens, um deles uma espécie de substituto que é ativado na hipótese de um dos outros satélites apresentar defeitos. Com todas as opções envolvidas, o contrato para a fabricação de até cinco satélites gira em torno de 3,26 bilhões de dólares.
Aproximadamente 15 segundos depois do lançamento, os cinco foguetes propulsores se desprenderão do veículo Atlas V e cairão sobre o oceano Atlântico. Após a queima do combustível dos outros períodos do sistema propulsor, a etapa Centauro colocará o satélite MUOS em uma órbita inicial distante 145 quilômetros da Terra. Novos impulsos da etapa Centauro e a separação do satélite deixarão este satélite em uma órbita a cerca de três mil quilômetros da terra.
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