As autoridades americanas detiveram nesta sexta-feira em Washington um homem de origem marroquina que se dirigia para o Capitólio por suspeitarem que ele planejava atentar contra esse edifício, sede do Congresso dos Estados Unidos.
A detenção “foi a finalização de uma longa e extensa operação durante a qual o indivíduo foi vigiado de perto e cuidadosamente”, explicou em um breve comunicado a porta-voz da polícia do Capitólio, Kimberly Schneider.
A polícia do Capitólio esteve “intimamente envolvida na investigação” e a detenção de hoje não representou “em nenhum momento” perigo para o público nem para o Congresso como tal, detalhou Schneider, sem dar mais detalhes da detenção nem da identidade do homem.
O detido, de 30 anos e de origem marroquina, foi preso após uma longa investigação iniciada pelo FBI (polícia federal americana) depois que o homem demonstrou “interesse” em realizar um ataque contra o Capitólio, segundo informou a emissora Fox News.
Aparentemente, agentes infiltrados do FBI que estiveram em contato com o detido durante a investigação fizeram-se passar por membros da rede terrorista Al Qaeda.
O homem esteve rezando durante a primeira hora do dia em uma mesquita na área de Washington e quando foi detido usava um colete carregado de explosivos falsos, de acordo com a Fox News.
Em setembro do ano passado, as autoridades detiveram um cidadão americano perto de Boston acusado de conspirar para atentar contra o Pentágono e o Capitólio com um avião de controle remoto carregado de explosivos C-4.
Rezwan Ferdaus, de 26 anos, também foi acusado de tentar fornecer apoio material e recursos à Al Qaeda para perpetrar ataques contra soldados americanos no exterior.
No último ano, pelo menos 20 pessoas foram detidas nos EUA por acusações relacionadas com terrorismo, segundo a Comissão de Inteligência do Senado.
A maioria das detenções foi de “lobos solitários” que usavam a internet para fabricar bombas, explicou recentemente o diretor do FBI, Robert Müller.
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