Pelo menos 54 pessoas morreram nesta segunda-feira (28/03) e outras 60 estão desaparecidas após várias explosões terem sido registradas em uma fábrica de armamento ocupada por um grupo armado na cidade de Yaar, informaram à Agência Efe fontes tribais.
O número anterior de vítimas, divulgado por fontes médicas, fixava o número de mortos em 34, entre opositores ao regime iemenita e radicais islâmicos, e o de feridos em 57.
A maioria dos feridos foi internada no hospital público de Razi para receber tratamento por queimaduras de diversos graus.
Segundo testemunhas, as explosões foram precedidas por um incêndio de origem desconhecida, em um depósito de pólvora da fábrica, que se estendeu enquanto um grande número de pessoas a saqueava.
Leia mais:
Presidente iemenita pede a seus seguidores que resistam e evitem o caos
Ministro da Defesa diz que exército e polícia apoiam presidente iemenita
França considera inevitável a saída do presidente do Iêmen
Iêmen: comandante declara apoio a manifestantes e tanques cercam palácio presidencial
Estado de emergência é decretado no Iêmen
França exige que Iêmen cesse ataques contra manifestantes
Presidente do Iêmen anuncia reforma da Constituição; líder opositor rejeita
Oposição iemenita recusa oferta de presidente e não participará de governo de coalizão
Homens armados tomaram no domingo o controle da fábrica de armas e do prédio da rádio local.
Os agressores também tomaram prédios do governo na localidade de Zinyibar e de Yafe, ambas próximas a Yaar.
Fontes dos serviços de segurança iemenita, que confirmaram a morte de pelo menos oito pessoas, indicaram à Efe que enviariam uma equipe para investigar o fato.
A presença das forças de segurança foi reduzida desde a explosão de protestos populares em várias cidades do país.
Além disso, segundo as testemunhas, os guardas dos prédios atacados tinham abandonado seus postos após receberem advertências de possíveis atentados.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL