Uma série de explosões atingiu ao menos cinco províncias da Tailândia entre quinta (11/08) e sexta-feira (12/08), onde se concentram algumas das cidades turísticas mais populares do país. Ao menos quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
Os ataques ocorrem dias depois da aprovação, em referendo, da nova Constituição do país, que reforça os poderes da junta militar que governa a Tailândia desde um golpe de Estado em 2014.
Agência Efe
Polícia atua na praia de Patong, em Phuket, uma das áreas atingidas por explosões nas últimas 24h
O primeiro ataque ocorreu na quinta-feira, com uma explosão em um mercado da cidade de Trang, capital do sul da província de mesmo nome, que deixou uma pessoa morta e sete feridas.
Duas explosões foram também registradas na província de Surat Thani, onde uma pessoa foi morta.
Já na sexta, uma bomba atingiu um resort na cidade portuária de Hua Huan, localizada cerca de 150 quilômetros ao sudoeste de Bangcoc. Uma mulher tailandesa morreu e dez turistas estrangeiros (quatro alemães, três holandeses, dois italianos e um austríaco) ficaram feridos, um deles com gravidade.
Hua Hin abriga o palácio real Klai Kangwon, para onde o rei Bhumibol Adulayadej e sua esposa, a rainha Sirikit, viajaram muitas vezes nos últimos anos.
Também nesta sexta, três bombas explodiram na praia de Patong, em Phuket, causando uma morte e deixando seis feridos.
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Até o momento nenhum grupo reivindicou os ataques.
Autoridades tailandesas descartaram atribuir as ações a “terrorismo internacional” e responsabilizaram grupos internos, que estariam promovendo “sabotagem local”.
“Esse não é um ataque terrorista. É apenas sabotagem local restrita a certas áreas e províncias”, disse a repórteres o porta-voz adjunto de polícia, Piyapan Pingmuang.
Nesta sexta, segundo a agência de notícias local TNA, o primeiro-ministro da Tailândia, Prayuth Chan-ocha, pediu calma à população e afirmou que a situação está controlada.
“As bombas são uma tentativa de criar o caos e confusão”, disse o general durante entrevista coletiva à imprensa.
(*) Com Agência Efe