Familiares dos passageiros que viajavam a bordo do avião MH370, da empresa aérea Malaysia Airlines, desaparecido na rota Kuala Lumpur-Pequim, fizeram neste domingo (09/03) um apelo às autoridades chinesas para que administrem a resposta ao incidente.
Muitos dos parentes dos 154 passageiros chineses, o grupo mais numeroso entre as 239 pessoas a bordo do avião, se encontram hospedados em um hotel de Pequim à espera de receber notícias sobre seus entes queridos, entre queixas de desinformação e do tratamento que receberam.
Aproximadamente uma centena de familiares assinaram um pedido para que as autoridades chinesas intervenham e eles recebam informação indubitável sobre o ocorrido, segundo explicou um grupo deles aos jornalistas concentrados no hotel.
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A Malaysia Airlines, que pediu compreensão perante a situação, anunciou que transportará até cinco parentes de cada passageiro a Kuala Lumpur, se assim desejarem. As autoridades chinesas ordenaram empregar “todos os esforços” no dispositivo de resposta à emergência.
Uma equipe de resgate reunida pelo Ministério de Transporte chinês partiu hoje do porto de Sanya, no sul da China, para a região onde acredita-se que pode estar o avião.
O grupo, formado por duas embarcações, o “South China Sea Rescue 101” e o “South China Rescue 115”, transporta submarinistas e especialistas em trabalhos de resgate, informou a agência de notícias oficial Xinhua.
Outro navio chinês, o “Tai Shun Hai”, do Grupo China Ocean Shipping, já se encontra na área de busca, embora por enquanto não tenha encontrado indícios do paradeiro do avião.
As autoridades malaias averiguam um possível ataque terrorista contra o avião desaparecido, depois que foi descoberto que pelo menos dois passageiros viajavam com passaportes falsos