Em seu primeiro artigo após a Cúpula das Américas, o líder cubano Fidel Castro pediu pelo fim do embargo econômico a Cuba e apesar de elogiar o presidente norte-americano, Barack Obama, pelo “gesto sem dúvida inteligente” de cumprimentar o presidente venezuelano, Hugo Chávez durante o evento, afirmou que o político foi “áspero e evasivo” quando questionado pela imprensa sobre o bloqueio.
Obama disse durante o evento que cabe a Havana tomar medidas em direção à redemocratização do país.
“Qualquer injustiça, qualquer crime, em qualquer época, não tem desculpa nenhuma para perdurar. O cruel bloqueio contra o povo cubano custa vidas, custa sofrimentos, também afeta a economia que sustenta uma nação e limita suas possibilidades de cooperar com os serviços de saúde, educação, esporte, desenvolvimento energético e proteção ao meio ambiente com muitos países pobres do mundo”.
Antes da cúpula, Obama “abriu brechas” no embargo permitindo a cubano-americanos o direito de viajar livremente a Cuba e de mandar quantias ilimitadas de dinheiro a seus parentes na ilha .
Fidel, no artigo publicado no site Cubadebate, também citou o discurso do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que defendeu um novo modelo de desenvolvimento, diferente do neoliberal, que de acordo com ele “exclui os pobres, acumula riquezas e expande a pobreza”.
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