A um mês do início da Copa do Mundo, a Fifa (Federação Internacional de Futebol) informou que aprovou, em março, um repasse adicional de 100 milhões de dólares para garantir à África do Sul, país-sede do Mundial, condições para concluir os projetos e cumprir o calendário. O orçamento aumentou de 423 milhões para 523 milhões de dólares, segundo o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke. As informações são da BBC Brasil.
O governo da África do Sul se comprometeu a investir cerca de cinco bilhões na construção e no desenvolvimento de dez estádios, na segurança e na infraestrutura de transporte. Um estudo da consultoria Grant Thornton estimou que o evento representará 1,7% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional sul-africano.
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Segundo Valcke, o dinheiro extra vai ser aplicado em campos de treino. “Algumas equipes estavam insatisfeitas com o nível dos serviços dos campos”, disse o secretário-geral.
De acordo com ele, uma das seleções que manifestaram preocupação com a qualidade dos gramados de treino foi a da Inglaterra. O técnico inglês, Fabio Capello, está agora satisfeito com sua base na África do Sul.
Duncan Smith/Efe
Imagem aérea de estádio na Cidade do Cabo, na África do Sul
Valcke disse acreditar que, com os 100 milhões de dólares, não será necessário repasse extra. Segundo ele, o aporte adicional será compensado pela receita de cerca de três bilhões que o evento deve gerar.
A diretora da Grant Thornton na África do Sul, Gillian Saunders, disse que os investimentos ajudaram a segurar a economia do país em meio à crise global. “Existe uma percepção negativa em outros países em relação à África do Sul”, afirmou. “Organizar a Copa do Mundo aqui ajudará a mudar essas percepções.”
Para o secretário-geral da Fifa, a Copa do Mundo na África do Sul é um evento com potencial de deixar um legado de união em um país marcado por uma história de diferenças raciais e imensas desigualdades sociais.
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