Al Saadi Kadafi, filho do ex-líder líbio Muamar Kadafi, assassinado em 20 de outubro, negou nesta sexta-feira (09/12) ter planejado entrar ilegalmente no México para fugir do CNT (Conselho Nacional de Transição,órgão que depôs seu pai e agora controla o país norte-africano), que pede sua extradição. A declaração foi feita por seu advogado, Nick Kaufman.
Com 38 anos, Al Saadi conseguiu atravessar as fronteiras líbias e está no Níger, vizinho ao sudoeste da Líbia, onde goza da condição de refugiado político pelo governo local. As informações são da agência Associated Press.
Autoridades mexicanas revelaram na última quarta-feira (07/12) que al-Saadi e três parentes de seus parentes tinham planos de entrar no país com nomes falsos e se refugiar clandestinamente em um resort na costa do Pacífico, no estado de Nayari. Na operação do esquema, quatro pessoas foram presas, dois mexicanos, uma canadense e um dinamarquês, segundo o secretário do governo mexicano Alejandro Poiré. Nesse momento, os acusados estão em regime de prisão preventiva.
Kaufman, advogado que está envolvido em diversos casos de crimes internacionais, afirmou por e-mail que o filho do ex-coronel fugiu de seu país por temer pela própria vida.
O advogado negou que al Saadi estava envolvido em qualquer irregularidade criminal, mas disse que “é difícil culpá-lo por fugir de um país onde a vida dele estava em grande perigo e onde o destino dele sem dúvida seria o mesmo de seu pai e de seu irmão (Muatassim, morto pelos rebeldes)”.
O filho mais velho de Kadafi e sua família fugiram de Trípoli após a capital ser dominada por forças rebeldes apoiadas por uma intervenção da OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte).
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