As Forças de Defesa do estado de Israel admitiram ter matado um manifestante palestino que atirou pedras contra soldados israelenses. Em sua conta no Twitter, a instituição de defesa de Israel declarou no dia 6 de junho que um manifestante palestino havia atirado uma pedra nos soldados que abriram fogo contra o palestino.
“Aproximadamente uma hora atrás, um palestino atirou uma grande pedra em tropas da IDF [sigla em ingês para Forças de Defesa Israelenses], durate uma prisão em Nabi Saleh, noroeste de Ramallah”, declarou a instituição. O IDF alega que um soldado reagiu ao ser atingindo na cabeça por uma pedra.
Segundo as tropas israelenses, “a pedra atingiu um soldado na cabeça. Em resposta, o soldado atingido pela pedra disparou na direção do suspeito, que foi ferido e recebeu cuidados médicos no local. Apesar disso, o suspeito morreu. Nenhum soldado da IDF foi ferido”.
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Segundo tropas israelenses, 'a pedra atingiu um soldado na cabeça; em resposta, o soldado atingido pela pedra disparou na direção do suspeito' e o matou
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Grupos de defesa dos direitos humanos acusam as forças armadas de Israel de desrespeitar a vida humana, matando centenas de civis palestinos, incluindo crianças. De acordo com um relatório da Anistia Internacional sobre excesso de força na região da Cisjordânia, o crescente massacre palestino e inúmeras violações de direitos humanos são resultados da repressão israelenses desnecessária, arbitrária e brutal contra os palestinos.
Em todos os casos examinados pela Anistia, os palestinos mortos por soldados israelenses não pareciam representar ameaça direta e imediata a vida dos militares. Em alguns, há evidências de que eles foram vítimas de execuções, o que equivaleria a crimes de guerra.
*Com Instituto Brasil Palestina