Um scanner corporal será instalado nesta segunda-feira no Aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris, para ser testado nos voos com destino aos Estados Unidos, informou a Agência Nacional de Aviação Civil.
No entanto, nenhum passageiro será obrigado a passar pelo aparelho, cuja instalação foi adiada em um mês devido a problemas legais. A Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL) se opôs ao uso do scanner corporal por temer o destino final das imagens captadas pelo aparelho, que dispensa a revista física mas é capaz de registrar detalhes íntimos da anatomia dos passageiros.
Para a CNIL, antes da instalação dos scanners, o ideal seria que fosse criado um marco jurídico regulando o seu uso ou que fosse dada prioridade aos aparelhos que emitem representações esquemáticas das pessoas observadas, com o intuito de preservar a intimidade delas.
Porém, na semana passada, os deputados franceses aprovaram uma lei que autoriza os testes da máquina nos aeroportos.
Ao mesmo tempo, a Agência de Segurança Sanitária do Meio Ambiente e do Trabalho emitiu na sexta-feira um relatório segundo o qual os scanners corporais que emitem ondas milimétricas não apresentam nenhum risco à saúde.
A instalação dos aparelhos na França acontece depois de outros países terem adotado o recurso como uma medida de segurança a mais nos aeroportos.
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