A líder da corrida presidencial na França, Marine Le Pen, está sendo investigada novamente pelo Olaf (Escritório Antifraude da União Europeia) por ter firmado supostos contratos falsos no Parlamento Europeu, informaram nesta quinta-feira (16/02) diversos jornais franceses. Segundo matéria publicada pelo Mediapart, a presidente do partido Frente Nacional é investigada pelas autoridades pela “produção no Parlamento Europeu de um contrato de trabalho aparentemente falso para o emprego do senhor Thierry Légier”, que trabalha como segurança de Le Pen.
O site do canal Europe 1 afirma que Légier, que trabalha com a líder do FN desde 2011, assinou “dois contratos de trabalho, um de quatro meses em 2009 e o segundo em 2011”. O pagamento era referente a três quartos de jornada de trabalho, totalizando 7.237 euros por mês – em um salário integral de 9.649 euros – considerado “extremamente alto” pelo Olaf, o que representaria um “emprego fictício”.
Já o contrato de sua chefe de gabinete, Catherine Griset, também estaria sob investigação, não por questões salariais, mas por sua atuação tanto no Parlamento Europeu como na sede do FN na França, o que é proibido pela entidade.
Agência Efe
Marine Le Pen, candidata à presidência da França pelo partido Frente Nacional, é acusada de manter contratos irregulares no Parlamento Europeu
NULL
NULL
Essa é a segunda investigação contra Le Pen no Parlamento Europeu, onde atua como eurodeputada. No início de fevereiro, venceu o prazo para o pagamento de uma multa no valor de 300 mil euros, aplicada contra a francesa por ela ter usado dinheiro da União Europeia para seus programas e campanhas na França.
Le Pen não quitou a dívida porque acusa a entidade de “perseguição” e recorreu do caso.