A reforma da lei de imigração foi uma das principais
bandeiras de campanha de Barack Obama, que em 2008 acabou conquistando o apoio
majoritário do eleitorado de origem latina. Dois anos e meio depois, o
democrata não apenas não conseguiu mudar a legislação, como caminha para
superar, em um mandato, o número de imigrantes ilegais deportados por seu
antecessor, o republicano George W. Bush.
Até o dia 12 de setembro, o governo Obama já havia deportado
1,06 milhões de pessoas. Em oito anos, a administração Bush repatriou 1,57
milhões de pessoas. As informações são da agência Reuters.
Paradoxalmente, Obama afirma que a culpa pelas deportações é
dos republicanos, que barraram o projeto de flexibilização da política
imigratória —o chamado Dream Act, que
foi derrotado no Senado. O democrata diz que é obrigado a cumprir a lei em vigência.
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O presidente é criticado, porém, por ter demorado a enviar o
projeto ao Congresso, o que ocorreu só em 2010, quando o governo já havia
perdido a ampla maioria parlamentar que possuía.
Em um discurso para eleitores hispânicos na segunda-feira (19/09),
Obama disse que continuará lutando para aprovar a reforma imigratória e que os
republicanos serão responsabilizados nas urnas em 2012.
Segundo o Pew Hispanic Center, os EUA tem hoje pelo menos
11,2 milhões de imigrantes ilegais.
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