Massimo Tartaglina, o homem que em 13 de dezembro de 2009 jogou uma miniatura da catedral de Milão contra o rosto do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, foi absolvido no julgamento realizado nesta terça-feira (28/06) na capital lombarda porque “não é imputável”.
Berlusconi pediu a absolvição do próprio agressor porque o mesmo sofre de problemas mentais, embora com medidas de segurança “devido sua particularidade”, como permanecer na comunidade terapêutica na qual vive e submeter-se a exames a cada seis meses.
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Massimo Tartaglia, de 42 anos, é um perito eletrônico em tratamento psiquiátrico há dez anos, que pelo relatório pericial apresentado hoje por dois analistas, no momento do incidente “não era capaz nem de entender, tampouco discernir”, informou a imprensa local.
Sobre a absolvição, pesaram os relatórios dos dois psiquiatras, Antonio Marigliano e Fiorella Gazzale, pedidos pela juíza de Milão, Luisa Savoia. Berlusconi sofreu uma lesão interna e externa no lábio superior, além da ruptura de dois dentes e a fratura no tabique nasal.
Por conta do incidente, o primeiro-ministro permaneceu internado durante quatro dias no hospital São Raffaele e afastado de suas funções públicas por duas semanas.
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