A Hungria assume neste sábado (1º/1) a presidência da UE (União Europeia) em uma época em que o bloco enfrenta o desafio de encerrar a crise da dívida na zona do euro, que levou ao resgate financeiro de Irlanda e Grécia.
Com um forte governo liderado pelo conservador Viktor Orbán, criticado dentro e fora do país pela recente aprovação de uma polêmica lei de imprensa, a Hungria assume o cargo pela primeira vez, após sua adesão à UE, em 1º de maio de 2004.
O gabinete húngaro fixou como elementos essenciais de sua presidência a melhor coordenação das políticas econômicas e a transmissão de uma mensagem de calma aos mercados financeiros.
O ministro de Assuntos Exteriores húngaro, János Martonyi, ressaltou que “a prioridade é a economia” e apesar das dificuldades, o presidente, Pál Schmitt, vê nos próximos seis meses “uma grande possibilidade” de melhoria.
Em discurso pronunciado na televisão pública húngara, Schmitt destacou que, se a Hungria conseguir vencer com louvor os desafios, poderá “ganhar prestígio”.
Ciganos
Budapeste aposta em acelerar o chamado “semestre europeu”, pelo qual os governos da UE terão que antecipar o envio a Bruxelas das principais linhas de seus orçamentos para o ano seguinte, antes que sejam aprovadas por seus respectivos Parlamentos nacionais.
A presidência húngara também se propôs a redigir um documento europeu para unificar as medidas a serem adotadas por todos os membros comunitários a fim de melhorar a integração da minoria cigana.
Também neste primeiro dia do ano, a Estônia se juntou à zona do euro, tornando-se o 17º país a adotar a moeda única europeia. A república ex-soviética, que fica no litoral do mar Báltico e tem cultura e etnia próximas às da Finlândia, já tinha aderido à UE também em 2004, quando uma grande ampliação do bloco incorporou países da antiga esfera socialista do Leste Europeu.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL