As companhias aéreas Iberia e British Airways comemoraram a autorização para fusão da Comissão Europeia recebida nesta quarta-feira (14/7), o último passo que faltava depois do aval dado por autoridades nos Estados Unidos, em junho. Juntas, elas anteciparam que a operação pode ser concretizada antes do fim do ano.
Para a Iberia, o acordo é “um elemento vital no processo de consolidação do setor aéreo, no qual a empresa está desempenhando um papel protagonista”, disse o presidente da companhia espanhola, Antonio Vázquez. Ele assegurou que “os passageiros serão beneficiados, já que terão mais opções de viagem”.
Já o executivo-chefe da British, Willie Walsh, considerou a autorização da UE “um passo importante” que permitirá “uma excelente compenetração geográfica” entre as redes da companhia aérea britânica para América do Norte, Ásia e África e as da espanhola para África e América Latina.
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As duas empresas, ambas da aliança OneWorld, formarão a terceira maior companhia aérea da Europa, atrás da Lufthansa e da Air France-KLM, e uma das cinco maiores do mundo. Segundo o acordo, fechado em abril, as empresas manterão suas marcas e respeitarão as operações domésticas, mas juntas terão uma frota de mais de 420 aviões e abrangerão destinos em mais de 100 países. A Iberia e a British esperam economizar cerca de 400 milhões de euros anuais a partir do quinto ano de funcionamento da nova companhia aérea.
A fusão foi notificada à Comissão Europeia no dia 10 de junho, cerca de dois anos depois de as duas companhias aéreas revelarem pela primeira vez suas intenções de fundir-se. Em paralelo, a União Europeia autorizou sob condições estritas uma aliança entre a Iberia, a British e a American Airlines, o que permitirá a exploração conjunta de rotas no Atlântico Norte. A Comissão Europeia tinha manifestado receio de que alguns aspectos desta operação pudessem violar as normas antitruste da UE e prejudicar os consumidores nas rotas transatlânticas.
Na decisão de hoje, a UE não considerou necessário impor condições à operação, por considerar que elas precisam se manter concorrentes no setor.
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