O ex-governador de Nova Jersey James McGreevey, que renunciou ao cargo após se declarar “um americano gay” e revelar um caso extraconjugal com um homem, foi impedido de se tornar padre pela Igreja Episcopal, informa nesta segunda-feira (25/04) a edição digital do diário The New York Post.
Segundo fontes anônimas da diocese de Newark (Estado de Nova Jersey) mencionadas pelo jornal, a Igreja Episcopal barrou a ordenação de McGreevey como padre. “Não por ele ser gay”, justificavam, mas pela “má situação que afetou sua imagem após seu divórcio”.
Alguns líderes religiosos ainda expressaram dúvidas sobre a fé do ex-político, que se converteu rapidamente a esse culto depois do escândalo sexual em que se viu envolvido sete anos atrás.
Eles também se mostraram receosos de que McGreevey estivesse usando a igreja “para refazer sua vida profissional”, sempre segundo o jornal nova-iorquino.
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Essas mesmas fontes acrescentaram que, mesmo que ele seja uma boa pessoa, deveria esperar entre cinco e dez anos para se juntar à Igreja Episcopal.
McGreevey, que segundo o NY Post vive em Plainfield (Nova Jersey) com o companheiro, o australiano Mark O'Donnell, deixou o catolicismo após renunciar como governador em 2004. Desde então, estudou um seminário de teologia em Nova York e trabalhou no centro de reabilitação Integrity House de Newark.
A reputação do ex-governador democrata foi ainda mais prejudicada em 2008, quando começou o processo de divórcio. Sua ex-esposa, Dina Matos, acusou-o de cometer fraude por se casar com ela sendo homossexual e exigiu uma indenização de 600 mil dólares.
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