O patriarcado da igreja ortodoxa russa de Moscou criticou a obra Cem anos de solidão, do escritor colombiano ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, Gabriel García Márquez, por tratar de temas proibidos como incesto e pedofilia.
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O chefe das relações públicas da igreja, Vsevolod Chaplin, que também se opõe à leitura do livro Lolita, escrito pelo compatriota Vladimir Nabokov, recordou que no passado algumas nações ocidentais também criticaram o teor das publicações. “A popularização dessas obras nas escolas não contribuem para a saúde moral das pessoas”, disse.
As declarações foram criticadas pela classe intelectual russa. O escritor Boris Akunin recomendou à Igreja Ortodoxa que não se intrometa “em questões seculares e literárias” enquanto o jornalista Nicolai Svanidze afirmou que se continuar assim “vamos acabar queimando livros em praça pública”.
Chaplin é conhecido por suas opiniões polêmicas. Ele já chegou a criticar a maneira de se vestir e se maquiar da mulher russa, principalmente das jovens, as quais acusou de se pintarem feito palhaços e prostitutas.
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