As integrantes do grupo russo Pussy Riot entraram com uma ação na Corte Europeia de Direitos Humanos denunciando a violação de seus direitos fundamentais no julgamento na Rússia, afirmou à AFP sua advogada, Irina Khrunova.
Segundo as três ativistas, no julgamento foram violadas várias disposições da Convenção Europeia, que garante a liberdade pessoal, a liberdade de expressão e o direito a um julgamento justo, além de proibir a tortura.
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Em fevereiro de 2012, Nadejda Tolokonikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alejina subiram no altar da catedral ortodoxa do Cristo Salvador, em Moscou, e cantaram uma oração punk na qual pediam à Virgem Maria que tirasse o presidente russo, Vladimir Putin, no poder.
Em agosto, um tribunal de Moscou condenou as três mulheres a dois anos de internamento em um campo por “hooliganismo motivado por ódio religioso”. Após um processo em apelação em outubro, Samutsevitch foi libertada, enquanto o tribunal confirmou a condenação das outras duas integrantes.