Atualizada às 12h56
A Interpol, polícia internacional, emitiu um “alerta laranja” contra o líder da Líbia, Muamar Kadafi e outros 15 cidadãos líbios, dentre eles, os filhos de Kadafi. A medida, de acordo com comunicado da entidade, é uma tentativa de alertar os Estados membros do perigo representado pelo movimento de Kadafi e os outros envolvidos, para ajudar os Estados membros em seus esforços para impor sanções no Conselho de Segurança das Nações Unidas e para apoiar a assistência da Interpol para a investigação do Tribunal Penal Internacional sobre supostos crimes contra a humanidade na Líbia.
Acesse o documento em inglês na íntegra
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De acordo com o comunicado da Interpol, a emissão do alerta de segurança internacional deve garantir que os Estados membro possam garantir a segurança em seus territórios e proibir que os 16 indivíduos citados possam ingressar nos mesmos. Além disso, os bens de seis deles poderão ser congelados.
“Os indivíduos submetidos ao alerta laranja foram identificados com envolvimento ou cúmplices no planejamento de ataques, incluindo bombardeios aéreos, sobre as populações civis”, detalha o documento da Interpol.
Após anunciar nesta seana que investigaria o líder da Líbia por crimes contra a humanidade, o Tribunal Penal Internacional disse que contaria com a colaboração da ONU, da União Africana, da Liga Árabe e também da Interpol.
“Como primeira prioridade, devemos trabalhar para proteger as populações civis da Líbia e de qualquer país para onde essas pessoas possam viajar ou transferir seus bens”, disse o secretário-geral da Interpol, Ronald K. Noble.
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Segundo a Interpol, o alerta de segurança global deve garantir acesso à informação que o TPI necessita. “O Procurador do TPI também precisará de opções seguras para a coleta e processamento de informações relevantes para a investigação, que a Interpol pode proporcionar”, fala o documento.
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