Apesar de afirmar neste sábado (12/02) que não pretende concorrer nas próximas eleições, a Irmandade Muçulmana revelou nesta terça-feira (15/02) que planeja criar um partido político. De acordo com o grupo islâmico, isso aconteceria assim que as restrições impostas pelo ex-presidente Hosni Mubarak para o registro dessa e de outras organizações políticas fossem revogadas.
“Quando a demanda popular de liberdade para a formação de partidos for atendida, o grupo vai fundar um partido político”, diz o comunicado, colocado no website do grupo, com data de 14 de fevereiro.
Leia mais:
Iêmen: oposicionistas e defensores do governo se enfrentam na capital
Os militares e o futuro do Egito
Argélia registra confrontos entre polícia e desempregados
Queda de Mubarak no Egito inspira protestos em outros países
Especialistas divergem sobre continuidade de manifestações no Norte da África
Saara Ocidental, terra ocupada
No final da semana, a Irmandade, vista com suspeita pelo Ocidente, ressaltou que não pretende concorrer a nenhum cargo. “A Irmandade Muçulmana… não está buscando ganhos pessoais, então anuncia que não irá concorrer à Presidência e não buscará uma maioria no Parlamento, e que se considera servidora desse povo decente”, disse a organização, acrescentando que não eram “perseguidores de poder”.
“Apoiamos os valores e a direção sólida que o conselho militar está assumindo no caminho para transferir o poder pacificamente para criar um governo civil em linha com a vontade do povo”, disse.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL