O banco americano JP Morgan rebaixou nesta sexta-feira (19/08) suas previsões de crescimento da economia dos Estados Unidos para o quarto trimestre de 2011 e o primeiro de 2012, assim como fez na quinta-feira (18/09) o Morgan Stanley, elevando ainda mais os riscos de uma nova recessão.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o JP Morgan rebaixou de 2,5% para 1% suas previsões de crescimento da maior economia do mundo para o quarto trimestre de 2011. As previsões para o primeiro trimestre de 2012, que antes eram de 1,5%, passaram para 0,5%.
A entidade reconhece que os sinais de fraqueza da economia voltam a ser sentidos, enquanto a confiança do consumidor e a renda das famílias diminuem.
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Além disso, o JP Morgan revela que o mercado imobiliário americano não experimenta “grandes sinais de crescimento”, um dado negativo ao qual se une o fato de as pequenas empresas, os comerciantes, os construtores e os fabricantes se movimentarem atualmente em um entorno econômico mais “frágil”.
O banco justifica este rebaixamento de suas previsões nos “decepcionantes” dados de crescimento da economia dos EUA, assim como nos piores dados macroeconômicas de algumas das principais economias estrangeiras.
Há semanas o JP Morgan revisou para baixo algumas de suas perspectivas de crescimento da economia americana para os próximos trimestres, já que a entidade não espera que durante os próximos quatro trimestres o crescimento seja maior que o registrado no primeiro semestre deste ano.
No entanto, o JP Morgan calcula que a redução dos preços da energia pode ajudar a “amortecer” parte da fraqueza da economia e que os níveis de despesa poderiam reduzir as possibilidades de uma contração trimestral do PIB (Produto Interno Bruto).
O rebaixamento anunciado nesta sexta-feira pelo JP Morgan se soma ao anunciado nesta quinta-feira pelo banco americano Morgan Stanley em um relatório no qual também reduzia suas previsões de crescimento da economia mundial para 2011 e 2012, de 4,2% para 3,9% e de 4,5% para 3,8%, respectivamente.
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