O CDE (Conselho de Defesa do Estado do Chile) fixou para o próximo dia 4 de julho a audiência onde será feita a leitura do testamento original, assinado em 2002, do ex-ditador Augusto Pinochet.
Em abril, o mesmo órgão já tinha realizado a abertura do testamento mais recente de Pinochet, mas ele só continha a mudança do nome do executor e não informações sobre o montante de sua fortuna e entre quem ela deveria ser repartida.
As leituras fazem parte da investigação que busca a origem do patrimônio do ex-ditador, acusado de fraudes ao fisco e desvio de fundos públicos e de suas contas secretas descobertas no exterior. Sua fortuna está avaliada em 26 milhões de dólares (cerca de 52 milhões de reais), mas seus bens móveis estão embargados desde 2004.
Na audiência deverão estar presentes o tabelião Humberto Quezada, as testemunhas Jorge Aguillera e Carmen Carmona, amigos da família que estavam presentes no dia em que Pinochet redigiu o testamento, além da nova testamenteira, Julia Hormazábal.
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