O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao velório de Néstor Kirchner pouco depois das 21h desta quinta-feira (29/10). Ficou cerca de duas horas em Buenos Aires, mas foi o suficiente para um encontro emocionante com a presidente Cristina Kirchner, que o recebeu, visivelmente, como um amigo especial. Pouco depois, Lula afirmou a jornalistas que o falecido ex-líder argentino ajudou a superar “muitas barreiras” bilaterais.
Efe
Lula conversa com a presidente argentina, Cristina Kirchner e o venezuelano, Hugo Chávez
“Descobrimos que Argentina e Brasil não eram adversários, a não ser no futebol. Mas em política e economia andávamos juntos e vimos que tínhamos um papel fundamental na integração” da região, disse Lula no Aeroparque de Buenos Aires.
O presidente ressaltou que o legado “mais importante” de Kirchner foi “recuperar a auto-estima do povo argentino” durante seu mandato, entre 2003 e 2007, em meio a uma profunda crise econômica.
“Vou embora triste porque Kirchner se foi. Mas vou feliz porque o povo argentino dá muito apoio à (presidente) Cristina Kirchner. A Argentina continuará brilhando em um caminho de recuperação”, assinalou Lula.
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O líder brasileiro afirmou, ainda, que a morte de Kirchner não representa para ele apenas a perda de um presidente, mas a perda de “um companheiro”.
Néstor Kirchner morreu nesta quarta-feira (27/10), aos 60 anos, vítima de um enfarte. Até sua morte, ele exercia os cargos de secretário-geral da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e de líder do Partido Justicialista.
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