O rei da Bélgica, Alberto II, indicou o líder do movimento que defende a autonomia da região de Flandres, Bart De Wever, para estudar a possibilidade de formar uma nova coalizão de governo designou nesta quinta-feira (17/6).
De Wever é presidente do N-VA, um partido flamengo que procura aumentar a autonomia da região como primeiro passo para tentar uma futura independência. O partido foi mais votada em Flandres no pleito do último domingo (13/6).
Em seguida, De Wever foi à câmara dos deputados belga, onde anunciou a disposição de realizar sua tarefa “de forma muito discreta”. Ele disse que começará a ter reuniões com representantes de partidos políticos e organizações econômicas e sociais na segunda-feira.
O defensor da soberania flamenga acrescentou que pretende discutir como tratar os principais problemas do país: a reforma do Estado, a situação econômica e “a manutenção da coesão social”. Em função do resultado dos encontros, disse que decidirá “se pode passar para a fase seguinte da formação de um governo”.
Socialistas
Vários analistas afirmaram que a decisão do rei de indicar De Wever sugere que a formação do governo ficaria a cargo de Elio di Rupo, do Partido Socialista francófono, vencedor na região da Valônia (de língua francesa).
A indicação “é um sinal positivo para a evolução das negociações para formar um governo federal”, disse o PS em comunicado.
A nova coalizão precisa de uma maioria de dois terços no parlamento para levar adiante a reforma das instituições do Estado. Na quarta-feira, Di Rupo assegurara que a construção dessa coalizão “é um trabalho enorme, mas factível”.
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