Mais de mil manifestantes morreram desde o início dos protestos contra o regime do presidente Bashar al Assad na Síria, no início de março. A informação foi divulgada em nesta segunda-feira (30/05) em um comunicado da ONDHS (Organização Nacional de Direitos Humanos da Síria).
Segundo a nota, “está documentado que quase 1.118 mártires morreram até agora, além dos feridos, que podem quadruplicar o número de mortos”.
A ONG acrescentou que, de acordo com as informações obtidas por organizações pró-direitos humanos, o exército e os corpos de segurança estão cometendo “violações sem precedentes” na Síria.
Leia mais:
Tropas sírias matam a tiros pelo menos cinco pessoas em funerais
Protestos políticos de sexta-feira deixaram 44 mortos na Síria, diz ONG
Obama anuncia sanções contra presidente da Síria
Ativistas sírios convocam greve geral para quarta-feira
Repressão a protestos na Síria causa ao menos 62 mortes em meio a sanções e condenação internacional
O grupo condenou “a morte, detenção e tortura dos manifestantes pacíficos” e denunciou que se impede que os feridos recebam tratamento nos hospitais.
Por sua vez, o Comitê de Coordenação Local na Síria informou no Facebook que as forças de segurança estão detendo um grande número de pessoas, algumas delas feridas, em Talbisa, próxima a Homs e perto da fronteira com o Líbano.
Segundo essa organização, no começo da manhã, o exército e soldados de segurança atacaram Talbisa, onde também há franco-atiradores nos terraços dos edifícios.
No fim da tarde, o grupo Newroz apontava no Facebook que ainda podiam ouvir disparos esporádicos nessa localidade. Enquanto isso, em Horan, ao sul de Damasco, segundo a rede opositora Sham, pelo menos uma pessoa morreu nesta segunda-feira, informação que não foi verificada por nenhuma outra fonte.
A Sham apontou que a polícia secreta queimou várias lojas em Horan e deteve dezenas de manifestantes.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL