Uma entrevista concedida pelo primeiro ministro da Itália, Mario Monti, à revista alemã Der Spiegel deu origem a diversas críticas por parte de políticos alemães, entre eles a chanceler Angela Merkel.
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Monti, em sua entrevista, além de falar sobre um “sentimento antialemão”, também reinvindicou o direito dos governos de manter um espaço próprio de manobra independente com relação às decisões dos parlamentos ou “uma desintegração da Europa seria mais provável que uma integração”.
Merkel, por meio de seu porta-voz, Georg Streiter, reiterou que não compartilha dos temores de “desintegração do euro” por conta da crise das dívidas públicas, como foi apontado por Monti. O ministro de Relações Exteriores do país, Guido Westerwelle, por sua vez, disse que “o controle parlamentário da política europeia está fora de toda discussão pois é preciso um reforço e não um enfraquecimento da legitimação democrática na Europa”.