O governo do México negou nesta quinta-feira (25/5) que a polícia e as forças armadas do país violem os direitos humanos, como acusou um relatório da Anistia Internacional na véspera.
“As instituições de segurança pública federais se regem pelos princípios de legalidade, objetividade, eficiência, profissionalismo, honra e respeito aos direitos humanos”, garantiu o Ministério do Interior, em comunicado.
Na quarta-feira, a ONG divulgou um relatório em que denuncia abusos cometidos no México como parte do combate às quadrilhas de traficantes. Foram apontados sobretudo “execuções extrajudiciais, homicídios ilegítimos, desaparições forçadas, detenções arbitrárias, torturas e maus tratos”.
No entanto, o governo do presidente Felipe Calderón garantiu que a política de segurança do país “está orientada a institucionalizar e consolidar o respeito e a promoção dos direitos humanos”. O comunicado ainda reitera que as forças armadas do país “se capacitam permanentemente em matéria de direitos humanos”.
Desde que assumiu a presidência, em dezembro de 2006, Calderón desenvolve um programa de combate ao narcotráfico que é muito criticado por organizações sociais mexicanos.
De acordo com dados de um relatório confidencial divulgado pela imprensa local, o número de mortos devido ao combate entre as autoridades e o crime organizado chegou a 22 mil nos últimos três anos.
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