Cerca de 5 mil pessoas saíram às ruas de Moscou neste domingo (27/10) para participar de uma manifestação de oposição, pedindo pela libertação dos ativistas presos depois dos protestos de maio de 2012 na praça Bolotnaya. Segundo os manifestantes, eles são “presos políticos”.
Os manifestantes carregaram cartazes em preto-e-branco com fotos de pessoas que eles consideram “presas políticas”. Outros cartazes pediam a libertação de membros da banda Pussy Riot, de ativistas do Greenpeace detidos há mais de um mês e outros.
Agência Efe
Manifestantes carregam cartazes em preto-e-branco com fotos de presos políticos
A polícia estimou os participantes, que gritavam “Putin é um ladrão!” e “Liberdade para prisioneiros políticos!”, em 4500, mas um correspondente da agência France Press afirmou que pelo menos 6 mil pessoas estiveram na passeata.
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Entre os manifestantes estavam o proeminente líder opositor Aleksey Navalny, que foi o segundo colocado na eleição para a prefeitura de Moscou, e sua esposa, Yulia. Ele havia sido condenado em um controverso caso de fraude, mas foi posto em liberdade condicional no início deste mês.
Segundo Navalny, o principal motivo da manifestação é exigir a liberdade dos que foram detidos na praça Bolotnaya no ano passado, após protestarem contra a posse de Vladimir Putin. “As autoridades estão trabalhando num projeto de anistia”, afirmou. “Nosso objetivo é pressionar que os prisioneiros políticos sejam incluídos neste projeto”.
No meio de setembro, Putin disse que, particularmente, considerava possível oferecer anistia aos detidos e suspeitos de Bolotnaya, mas acrescentou que isso só deveria ser feito depois que os casos fossem julgados em tribunais.