A decisão sobre o futuro da Grécia segue nas mãos da União Europeia, que decide nesta segunda-feira (20/02) se aprova ou não um pacote de 130 bilhões de euros (R$ 296 bilhões) para o país. Também será avaliada a redução, em bilhões de euros, da dívida grega perante bancos privados.
Os ministro das Finanças da UE já estão reunidos em Bruxelas para avaliar as contrapartidas gregas, apresentadas após a aprovação no Parlamento de duras medidas de austeridade exigidas pela troika, formada pela UE, FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BCE (Banco Central Europeu).
Presente na reunião, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou em sua chegada que a Grécia tem realizado esforços muito significativos. “Contudo, é necessário que as outras partes também façam esforços”, afirmou. “O FMI está disposto a trabalhar nesse sentido”, completou.
O ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, e até mesmo o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, disseram que estão “otimistas” sobre a possibilidade de a zona do euro liberar o desembolso de 130 bilhões de euros.
Em entrevista à Rádio Europe 1 nesta segunda-feira, o ministro de Finanças da França, François Baroin, declarou que foram reunidos “todos os elementos necessários para se chegar a um acordo sobre como evitar a quebra da Grécia dentro de um mês”.
“Isso é também o que afirmarei aos ministros de Finanças nesta tarde”, disse Baroin.
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