Um palestino bateu o carro em um ponto de ônibus nesta segunda-feira (14/12), próximo à entrada de Jerusalém, e deixou 14 pessoas feridas, incluindo um bebê e uma mulher idosa. Segundo a polícia de Jerusalém, o motorista foi morto a tiros logo em seguida, quando ainda se encontrava no carro, por forças de segurança, um guarda e um homem israelense.
EFE
Membros das forças de segurança de Israel, um guarda e um civil israelense mataram o motorista após o atropelamento
O motorista palestino foi identificado como Abdelmohsen Hassouneh, de 21 anos, morador de um bairro no leste da cidade. A polícia afirmou que encontrou um machado dentro do carro de Abdelmohsen.
“Nós estávamos no outro lado da rua quando eu ouvi barulhos de tiros e imediatamente atravessei. Eu vi um carro na calçada, próximo ao ponto de ônibus onde havia pessoas sangrando deitadas no chão sangrando”, afirmou ao jornal israelense Haaretz Masha Eichel, que testemunhou o ocorrido.
NULL
NULL
Uma porta-voz da polícia, Luba Samri, declarou que Abdelmohsen era “um terrorista árabe de Jerusalém Oriental” e que ele foi morto “de forma rápida e precisa antes que saísse do carro e se dirigisse aos civis”.
“Estamos constantemente agindo para lutar contra esse terror e não tenho dúvidas de que iremos superá-lo”, disse no Parlamento o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após o atropelamento desta segunda-feira.
Desde outubro, houve uma escalada da violência na região. As forças de Israel mataram ao menos 110 palestinos, em casos descritos pela polícia como ataques. Uma onda de esfaqueamentos por parte de palestinos matou 19 israelenses no mesmo período.