Ao menos 12 pessoas morreram e 116 foram resgatadas com vida nesta sexta-feira (11/10), quando uma embarcação com imigrantes sem documentos, provenientes da Síria e da Palestina, afundou na costa mediterrânea do Egito.
O chefe de polícia da cidade egípcia de Alexandria, general Amin Aisdin, informou à Agência Efe que entre os mortos estão seis mulheres, três homens e três crianças. Os sobreviventes do naufrágio são 72 palestinos, 40 sírios e quatro egípcios, precisou o general.
A embarcação saiu da região de Al Maks, no oeste de Alexandria, e entre as hipóteses de causa do afundamento Aisdin citou o choque com rochas ou o sobrepeso devido à quantidade de passageiros.
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Nos últimos meses aumentou o número de sírios e palestinos que tentam emigrar para a Europa – sobretudo para a Itália – a partir da costa egípcia. Centenas deles foram detidos pelas autoridades egípcias em Alexandria à espera de serem repatriados, segundo denunciaram os grupos de direitos humanos.
Mais de 100 mil sírios buscaram refúgio no Egito fugindo da guerra civil que o país enfrenta, mas sua situação piorou desde o golpe militar que em 3 de julho depôs o presidente egípcio, o islamita Mohamed Mursi, já que agora é exigido um visto.
Há uma semana, cerca de 300 pessoas morreram ao naufragar um barco carregado com emigrantes somalis e eritreus em frente à ilha italiana de Lampedusa.
(*) com Agência Efe