A Nicarágua rechaçou nesta terça-feira (22/11) um relatório apresentado por uma comissão da OEA (Organização de Estados Americanos) sobre as últimas eleições no país. O documento foi considerado falso e acusado de fazer parte de um plano desestabilizador dos Estados Unidos.
O embaixador nicaraguense Denis Moncada disse que as afirmações de que o acesso da OEA a várias mesas eleitorais foi impedido é uma “informação falsa” que “carece de objetividade, imparcialidade e transparência”.
“Alguns membros da Missão mentiram na informação proporcionada”, agregou o diplomata.
“É inaceitável e repudiado que alguns integrantes da missão de acompahamento eleitoral da OEA proporcionem informação falsa, contribuindo desta maneira com aqueles que querem desestabilizar a Nicarágua”, apontou Moncada.
O diplomata afirmou ainda que esta ingerência política e de financiamento eleitoral tem sido uma prática sistemática de agentes dos Estados Unidos e de alguns governos europeus em todas as eleições realizadas na Nicarágua.
Para Manágua, “é inaceitável e condenamos que governos estrangeiros, através de servidores públicos de suas embaixadas credenciadas, intervenham dolosamente em nosso processo eleitoral tratando de desacreditar e desestabilizar nosso país”, destacou Moncada.
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