O cidadão norte-americano detido desde novembro na Coreia do Norte deixou Pyongyang neste sábado com o enviado de Washington para assuntos humanitários com o país comunista, Robert King, informou a agência sul-coreana Yonhap neste sábado (28/05).
Jun Young-su, cruzou a Coreia do Norte por razões não divulgadas e foi detido em novembro pelas autoridades norte-coreanas, que só informaram sobre o caso em abril.
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Uma informação da agência norte-coreana KCNA, citada pela Yonhap, confirmou que Robert King deixou a Coreia do Norte via aérea após visitar o país “para consultas sobre temas humanitários entre a República Popular da (Coreia do Norte) e os Estados Unidos”.
Segundo a Yonhap, Jun, um missionário americano de origem coreana, chegou a Pequim neste sábado e voou posteriormente a Seul, onde foi recebido por diplomatas americanos e autoridades sul-coreanas. Em seguida, o norte-americano foi levado a um hospital para uma revisão médica.
A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira que libertaria Jun por “razões humanitárias”, após acusá-lo anteriormente de crimes contra o país comunista.
Durante sua visita de cinco dias à Coreia do Norte, King lamentou os atos cometidos por Jun e se comprometeu a prevenir que casos similares voltem a ocorrer.
King visitava a Coreia do Norte para avaliar em nome de Washington as necessidades humanitárias do regime comunista, após obter garantias de que a equipe americana teria o “acesso apropriado”, inclusive fora de Pyongyang.
Outros norte-americanos
Em 2010, o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter obteve a libertação de Aijalon Mahli Gomes, um americano que fora condenado a pagar uma multa de 600 mil dólares e a prestar oito anos de trabalhos forçados por entrar ilegalmente na Coreia do Norte.
Em agosto de 2009, após uma gestão do ex-presidente Bill Clinton, Pyongyang libertou dois jornalistas americanos detidos também por entrada ilegal e condenados a 12 anos de trabalhos forçados.
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