A Noruega retirou do mercado jogos que poderiam ter inspirado Anders Behring Breivik, o fundamentalista cristão e ultradireitista que matou 77 pessoas no dia 22 de julho em dois atentados no país nórdico. O anúncio foi feito nesta terça-feira (02/08) pela Coop Norge, uma grande cadeia de lojas norueguesa, segundo a agência de notícias AFP.
Coop Norge explicou que a decisão desagradou muitos fãs, mas que a escolha foi baseada em “respeito ao parentes e amigos das pessoas mortas no duplo atentado”.
Leia mais:
Não sorria nunca de um preconceito
Ideias de Breivik ganham apoio público entre políticos europeus de extrema-direita
Avaliação psiquiátrica de autor dos ataques na Noruega será concluída até novembro
Breivik pode cumprir só 10 anos caso prove doença mental, diz advogada brasileira na Noruega
Breivik diz que quis castigar social-democracia por 'importar' muçulmanos
Em seu manifesto de 1,5 mil páginas, Breivik revela ter muitas vezes jogado determinados games, entre eles World of Warcraft e Call of Duty: Modern Warfare 2, em preparação para cometer seus atos contra o “multiculturalismo”. Entre os jogos ainda estão Call of Duty: Black Ops, Call of Duty 4: Modern Warfare, Call of Duty: World at War, Counter-Strike Source, Sniper: Ghost Warrior e Homefront.
Ontem, o Oarlamento da Noruega homenageou n as 77
vítimas dos ataques.
Durante a cerimônia, o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg,
elogiou a coragem cívica de seus compatriotas. “Meu maior agradecimento
vai para o povo norueguês, que foi responsável e manteve sua dignidade,
escolhendo a democracia”, disse.
Das 77 vítimas, a maioria tinha entre 14 e 19 anos. Os jovens estavam em
um acampamento de verão do governante do Partido Social-Democrata da
Ilha de Utoya. Breivik confessou que os ataques foram feitos por seu ódio de
imigrantes muçulmanos e para dar um “sinal claro” ao governo.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL