As equipes de salvamento na Nova Zelândia abandonaram nesta quarta-feira (23/02) as tentativas de resgatar de cerca de 100 pessoas presas debaixo dos escombros de um edifício que desmoronou após o terremoto que atingiu Christchurch, informou a polícia.
Fontes das equipes de resgate explicaram que seria um risco continuar a operação e desencorajaram a esperança por sobreviventes. Entre as pessoas presas sob os escombros na sede da emissora local CTV há cerca de 20 estudantes japoneses que participavam de um programa de intercâmbio e um número indeterminado de jornalistas e policiais que tentaram evacuar as instalações depois do terremoto.
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Os socorristas indicaram que não detectaram nenhum sinal de vida sob os escombros ao inspecioná-los com microfones de alta potência e pequenas câmeras de vídeo.
Nesta quarta-feira, uma mulher foi resgatada após permanecer quase 26 horas presa sob uma mesa em um complexo de escritórios que desmoronou após o tremor, que por enquanto deixou 75 mortos confirmados. Ann Bodkin foi retirada pelas equipes de salvamento das ruínas do edifício PGG em Christchurch, indicou à emissora de TV local o prefeito da cidade, Bob Parker.
O caso de Ann dá esperanças às famílias das cerca de 300 pessoas que seguem desaparecidas após o tremor de 6,3 graus de magnitude na escala Richter que atingiu Christchurch na terça-feira.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, declarou estado de emergência nacional pela tragédia, enquanto a Polícia impôs o toque de recolher para evitar saques durante a noite.
Os serviços de emergência trabalham contra o relógio para encontrar sobreviventes e acreditam que o número de mortos aumentará nas próximas horas.
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