Pelo menos 28 manifestantes ficaram feridos após uma nova granada explodir, neste domingo (19/01), próximo a um dos locais de protesto que pede a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e o adiamento das eleições marcadas para 2 de fevereiro.
Segundo relatos, os autores teriam se aproximando do acampamento dos manifestantes e lançado uma granada, que explodiu perto de uma tenda de imprensa, onde se encontrava uma jornalista tailandesa. Na fuga, ainda teriam atirado mais artefatos.
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A jornalista ficou ferida e foi hospitalizada. A oposição ao governo de Shinawatra acredita que ela era um dos alvos do ataque. Além dela, mais 27 pessoas se feriram.
Agência Efe
Policiais avaliam local de explosão de nova granada em manifestação na Tailândia
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Ataques com esse tipo de artefato têm sido comuns contra os manifestantes, que se reúnem no chamado “bloqueio de Bancoc” – nesta semana, uma granada foi lançada de cima de um prédio e deixou um morto e 36 feridos.
O secretário-geral do Conselho Nacional de Segurança, Paradorn Pattanatabut, disse hoje que preveem um aumento dos atos violentos relacionados com os protestos durante os próximos dias. Nove pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas desde que a mobilização antigoverno começou a ocupar ministérios, em 25 de novembro.
Paradorn explicou que os manifestantes devem ficar mais ativos à medida que se aproximam as eleições legislativas de 2 de fevereiro, que tentam boicotar. Nas condições atuais, segundo ele, Shinawatra, que concorre no partido do irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deve ser reeleita.
(*) Com Efe