A série de protestos, acentuada por uma onda de violência, na Líbia provocou cerca de 6 mil mortos até o momento – desde o começo das manifestações em 15 de fevereiro. As informações são da organização não governamental Fidh (Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos). A maior parte foi morta em Trípoli, a capital líbia, e na segunda maior cidade do país, Benghazi, além das regiões de Zawiyah e Zenten.
O porta-voz da federação, Ali Zeidan, disse que o número de mortos pode ser ainda maior. “Os corpos das vítimas dos bombardeamentos em Trípoli foram retirados em caminhões e enterrados em valas comuns fora da capital. Os feridos desapareceram dos hospitais para que apaguem os vestígios dos seus crimes”, disse.
Leia mais:
Em entrevista, Kadafi diz que foi traído pela ONU e abandonado pelo Ocidente
Kadafi será julgado pelo Tribunal Penal Internacional
Conselho de Segurança aprova por unanimidade sanções contra regime de Kadafi
Itália suspende Tratado de Amizade com Líbia
EUA anunciam imposição de sanções contra Líbia
UE fecha acordo sobre novo pacote de sanções contra a Líbia
França e Inglaterra defendem sanções à Líbia e queixa formal por crimes contra a humanidade
O governo líbio, no entanto, confirma apenas 300 mortos. O último relatório da federação, de 23 de fevereiro, indicou 640 mortos. Organizações não governamentais indicaram até esta quarta-feira (02/03) cerca de mil a 2 mil mortos .
Segundo o porta-voz da federação, na Líbia integrantes de forças não oficiais recebem cerca de 2 mil dólarespor dia, enquanto os militares têm salários de aproximadamente 300 dólares. Os não oficiais são incumbidos de reações contra a população.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL