A Casa Branca informou, em nota, que o presidente Barack Obama telefonou para três líderes latino-americanos, da Colômbia, do Chile e do México – tradicionais aliados do país -, para tratar da morte do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden.
O ministro mexicano do Interior, Francisco Blake Mora, também conversou por telefone com a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Janet Napolitano, rechaçando o terrorismo e qualquer manifestação de violência.
O titular do governo de Calderón reiterou a disposição de manter os acordos de cooperação na área de segurança binacional e na luta contra o crime e o terrorismo, além da troca de informações de segurança. Napolitano, por sua vez, agradeceu à disposição de cooperação do México em reforçar o esquema de segurança regional.
No comunicado, o governo norte-americano informou que, desde a operação de domingo, Obama “falou com numerosos líderes mundiais, que expressaram suas felicitações pela exitosa ação para matar Bin Laden, o que tornará tanto os Estados Unidos quanto o mundo mais seguros”.
Leia mais:
OEA parabeniza Obama pela morte de Bin Laden
Local em que Bin Laden foi morto já pode ser localizado no Google Maps
Conselho de Segurança da ONU celebra morte de Bin Laden
Casa Branca analisa se publica fotos do corpo de Bin Laden
Egípcio Ayman al-Zawahiri deve assumir lugar de Bin Laden
Norte-americanos e líderes internacionais comemoram morte de Osama Bin Laden
Para Patriota, Bin Laden estigmatizava o mundo árabe
Foto de Bin Laden morto é falsa, diz imprensa internacional
Para academia sunita, jogar corpo de Bin Laden no mar é 'pecado'
Interpol alerta para reforço da segurança após morte de Bin Laden Obama: 'EUA não estão em guerra com o Islã'; leia a íntegra do pronunciamento
Obama anuncia morte de Bin Laden e diz “a justiça foi feita”
Bin Laden está morto, afirma presidente Barack Obama
A notícia também foi comentada publicamente por muitos governos latino-americanos, que se dividiram entre os que evitaram celebrar a morte de Bin Laden, como líderes da Venezuela, Equador e Uruguai, e os que apoiaram a investida, como os mandatários de México, Colômbia e Chile.
Ontem, o chefe de Estado do Equador, Rafael Correa, também se manifestou e afirmou que era preciso “fazer justiça”. Momentos antes, o chanceler do país, Ricardo Patiño, já havia se pronunciado sobre a morte de Bin Laden, afirmando que não seria apropriado festejar sua morte.
Correa, por sua vez, disse esperar que “todas as normas humanitárias, o direito internacional tenha sido respeitado” durante a tentativa de capturar o líder da Al Qaeda “para levá-lo a um tribunal”. Porém, ele ressaltou que, “o que aconteceu há dez anos, em 11 de setembro, foi realmente inaudito e imperdoável”.
No Chile, o integrante da comissão de Relações Exteriores, o deputado oposicionista René Saffirio, declarou que “a guerra o terrorismo não se ganha dessa forma, mas sim fortalecendo a democracia nos países e melhorando as condições de vida”.
Saffirio ainda afirmou que Barack Obama “não tem feito outra coisa que senão o mesmo que o levou a criticar o ex-presidente [George W.] Bush: espalhar o ódio e dizer ao mundo e ao Direito Internacional que os Estados Unidos fazem as coisas como querem, gerando, obviamente, mais violência”.
De acordo com o informe oficial, o mandatário norte-americano ainda conversou com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, e de Israel, Benyamin Netanyahu, com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL