O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu em seu discurso na
66ª Assembleia Geral das Nações Unidas a adoção de novas sanções da comunidade
internacional contra o governo da Síria. “Chegou o momento para que o
Conselho de Segurança da ONU sancione o regime sírio, e apóie o povo do
país”, disse Obama, que foi incisivo: “Não há desculpa para a falta
de ação”.
No discurso, o presidente norte-americano fez menção aos movimentos por
mudança democrática ocorridos em países árabes nos últimos meses para
justificar o aumento da pressão sobre o regime de Bashar Al Assad. Desde
agosto, os EUA defendem abertamente a saída do presidente sírio.
“O povo sírio demonstrou dignidade e coragem em sua busca pela justiça,
protestando de modo pacífico, de pé silenciosamente nas ruas, morrendo pelos
mesmos valores que esta instituição (a ONU) defende”, afirmou. “A
pergunta está clara, apoiaremos o povo sírio ou seus opressores?”,
questionou.
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Segundo informações das Nações Unidas, quase 2.700 pessoas morreram em
confrontos entre manifestantes e forças policiais da Síria.
Isolamento
Ainda no discurso à Assembleia Geral, Obama voltou a criticar os programas
nucleares do Irã e da Coréia do Norte. Ele disse que os dois países poderão
sofrer “maior pressão e isolamento” se não recuarem de suas
iniciativas nucleares —a Coréia do Norte confirma a intenção de produzir armas
atômicas, enquanto o governo iraniano diz que seu programa nuclear tem
objetivos pacíficos.
O norte-americano disse que o mundo segue com a sombra da ameaça nuclear e
que é preciso “pedir esclarecimentos aos países que desobedecem” os
tratados internacionais contra a proliferação de armas atômicas.
Obama afirmou que “o governo iraniano não consegue demonstrar que seu
programa nuclear é pacífico, não cumpriu suas obrigações e rejeitou as ofertas
de fornecimento de energia nuclear pacífica”. A Coreia do Norte
“ainda tem que dar passos concretos para abandonar as armas” contra a
Coreia do Sul, segundo o presidente dos EUA.
*Com informações da agência Efe.
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