*Atualizada às 16h20
Pelo menos 63 pessoas morreram e outras 185 ficaram feridas após ataques realizados na cidade de Bagdá, no Iraque, nesta quinta-feira (22/12).
De acordo com fontes do próprio governo iraquiano, a maioria dos atentados foi causada por carros-bomba e artefatos explosivos, utilizados em locais de grande concentração de pessoas.
O ataque que deixou mais vítimas fatais aconteceu no bairro de Al Karrada, centro da capital. Pelo menos 23 pessoas morreram, enquanto outras 46 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba.
Por outros bairros da capital, foram noticiadas diversas explosões e ataques com bombas. Os atentados mais graves aconteceram nas regiões do centro, sul e oeste da capital iraquiana.
Por meio de nota, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, afirmou que os atentados tiveram natureza política e pretendiam atacar e matar civis inocentes.
Al-Maliki também solicitou que as forças de segurança e o Exército “cumpram seu dever com rigorosa disciplina para proteger os cidadãos e acabar com as lacunas na segurança que permitiram estes assassinatos”.
Retirada das tropas
Os ataques ocorrem quatro dias depois de os Estados Unidos retirarem por completo suas tropas do país, após uma invasão que começou em 2003.
O último soldado norte-americano deixou o Iraque no último domingo (18/12). Durante o auge da invasão dos EUA, o país chegou a contar com mais de 170 mil soldados e um total de 500 bases.
Outro fator que pode ter motivado os atentados desta quinta é a emissão de uma ordem de detenção contra o vice-presidente do Iraque, Tareq al Hashemi, que estaria supostamente vinculado a atos considerados terroristas.
A ordem foi emitida na última segunda-feira (19) e o partido de Hashemi, que possui oito ministros, decidiu boicotar as reuniões do governo.
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