Agência Efe
Escombros de cidade síria: confrontos entre militares e Estado Islâmico têm deixado rastro de destruição no país
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou a morte do jornalista norte-americano James Foley, decapitado pelo grupo EI (Estado Islâmico). Em reunião extraordinária para discutir a escalada da violência no Oriente Médio, a entidade internacional pediu esforço comum entre governos e instituições para combater os jihadistas^^, divulgou neste sábado (23/08) o portal Público.es.
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“A ONU condena fortemente o covarde e hediondo assassinato do jornalista norte-americano James Foley. Os membros do Conselho de Segurança enfatizam que o ISIS (sigla para Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que passou a ser denominado de Estado Islâmico) tem de ser derrotado, assim como a intolerância, violência e ódio devem acabar”, disse a entidade, citada pela agência Reuters.
Crescimento da violência
De acordo com informações do Observatório Sírio de Direitos Humanos, o EI executou 18 pessoas nas últimas horas em várias províncias sírias. Além do assassinato, as vítimas foram crucificadas em praça públicas por suposto apoio ao governo sírio.
Outros dois homens foram crucificados em um parque público ontem (22) na cidade oriental de Deir ez Zor, por pertencer a um grupo que apoia o presidente Bashar al Assad.
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EUA pedem união com iraquianos para vencer EI
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden na noite de ontem (22) aos iraquianos que esqueçam diferenças e se unam “ao esforço comum” para derrotar o EI. Em editorial publicado no Washington Post, Biden diz que “os iraquianos devem superar suas diferenças para derrotar os terroristas”.
O vice norte-americano enfatiza que sem unidade interna no Iraque “nenhuma intervenção estrangeira funcionará e nenhuma durará para sempre”. “Mesmo que não existisse o EI, a sobrevivência do Iraque continuaria dependendo da habilidade dos iraquianos para superar diferenças e se unirem”, diz o editorial.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta semana que o vídeo divulgado na terça-feira (19/08) pelo Estado Islâmico com a decapitação do jornalista americano James feita pelo grupo EI (Estado Islâmico) é verdadeiro.
Obama classificou o gesto como “brutal” e afirmou que será “vigilante e implacável” com os terroristas, mas não precisou que ações serão tomadas.