O CNT (Conselho Nacional Transitório), principal autoridade rebelde líbia, anunciou nesta quinta-feira (28/07) a morte do chefe do Estado-Maior das forças insurgentes, Abdel Fatah Younis, que havia sido declarado como desaparecido na noite de ontem. Em entrevista coletiva concedida em Benghazi, o presidente do conselho, Mustafa Abdel Jalil, afirmou que Younis foi baleado após ser interrogado por um grupo de homens armados.
A primeira versão do desaparecimento do oposicionista informava que ele fora sequestrado por membros do próprio CNT. Younis, que foi ministro do Interior do regime do líder líbio Muamar Kadafi, passou para o lado rebelde em 22 de fevereiro e assumiu a direção das Forças Armadas.
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O CNT declarou três dias de luto pela morte do chefe do Estado-Maior.
Mais cedo, um de seus guarda-costas, Abdullah Baio, havia denunciado o desaparecimento e dito que Younis estava no fronte de Brega, no leste do país, quando homens do CNT o levaram.
Outros dois rebeldes teriam morrido junto de Younis, segundo o CNT. Segundo a agência Efe, após o anúncio da morte, homens armados dispararam contra o hotel Tibesti de Bengazi.
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